quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Mimos de Mãe



Minha Mãe, minha Mãe, ai que saudade
De quando repousava, displicente,
No teu regaço, berço, que de tão quente
Só tinha por limite a eternidade.


Porque passou tão depressa a mocidade?
Porque hei-de ser o teu menino eternamente?
De lembranças viverei alegremente,
Porque o Amor de Mãe não tem idade.


Teu sorriso, triste, sempre relembrado;
Tua tristeza, alegre, sê-lo-à também;
Teu carinho, doce, é por mim sonhado.


Tu, a estender-me o teu regaço do Além;
Eu, aqui, sentir-me-ei sempre embalado
Enquanto não me cansar de dizer MÃE.

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