quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Sítios de Lisboa

Quando calha passar pelo Rossio é [quase]devoção entrar na ardida Igreja de S. Domingos. Interior restaurado espectacular, convida à reflexão, ocasionalmente estimulada por um sacerdote culto que fala para os que,por acaso ali passam, numa linguagem filosófica substancial,com menção dos estoicos, como já lhe ouvi.Descrente mas reconfortado saio e vagueio pelo arrepiante Intendente.Ladeio a Capela da Srª da Saúde, lembro Amália, e dou comigo no Largo da Severa, nº2.A lápide «reza» assim:"Nesta casa viveu Maria Severa Onofriana considerada na época a expressão sublime do fado. Faleceu em 30-11-1846 com 26 anos de idade".Evoco o «Fado» de Malhoa e "vejo" o Zé da guitarra com a amante(Adelaide Facada) a seu lado e "ouço" a Amália e penso:como em mim combinam bem o sagrado e o profano!