sexta-feira, 5 de junho de 2009

Frequento,com pouca asssiduidade, o atelier Trassovivo, do meu amigo Jorge Aragão, onde a Margarida dá largas à sua criatividade artística. É um grupo de amadores muito simpáticos e de muito valor já publicamente comprovado. Instado, de vez em quando, a tentar a minha inexistente arte pictórica já lhes disse que, se desenhasse um burro, para alguém identificar a figura teria que ver escrito por bem perto “isto é um burro”. “Já que não desenha escreva” sentenciam. Respondo não ao desafio mas à amabilidade com este

Em jeito de apotegma


Universo sedutor, simbólico,
Pensar o todo, pintar a parte,
É arte.

Espaço, dimensão sem medição,
A servir de atelier, abrigo,
Amigo.

Local de liberdade criativa,
Onde o lema é imaginar,
Sonhar.

Onde basta libertar a fantasia,
Onde basta dar sentido ao que fazer,
Conviver.

Maravilha de criar em tela rasa,
Dizer sem palavras, emoção,
Sedução.

Substâncias de produção:
Óleo, acrílico, aguarela,
A tela.

Criações imaginadas...
Regra? A sinceridade,
Liberdade.

Abstratos, fingidos, reais;
Chapéus que dão vida à vida,
Margarida.

Formas que a mente pariu:
O nu, o hirto, o lascivo;
Trassovivo,

Artistas a voar bem alto,
Sabem por que aqui estão?
Aragão.

francisco

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