domingo, 9 de janeiro de 2011

Nobrezas

A propósito de descendentes com sangue azul (na guelra) a ‘Sábado’ (nº 348) conta a estória de um tal conde de Mafra, D.Tomás de Melo Breyner, bisavô do Miguel de Sousa Tavares (que aliás não faz gala da nobre ascendência) que, sendo director de serviço no Hospital de S. José, questionado sobre o que fazer aos estudantes de medicina que reiteradamente apalpavam as enfermeiras respondeu: «Não vejo o que se possa fazer para resolver o problema, enquanto os estudantes tiverem mãos e as enfermeiras tiverem rabo».Viveu entre 1866 e 1933 pois se vivesse nos dias de hoje teria respondido: não vejo o que se possa fazer para resolver o problema, enquanto os estudantes quiserem apalpar o rabo e as enfermeiras quiserem ser apalpadas. Coisas dos tempos!

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