Livre e despoluido o rio Sabor? Já foi...já foi. Estou com os autarcas.
Margens selvagens, pose verdadeira;
No açude da Barca adorna-te o moinho,
À distância contempla-te o azevinho,
Das encostas namora-te a oliveira.
Tuas águas, no Inverno em cachoeira,
São calmas no Verão, p’ra curar linho;
Do teu povo recebes respeito e carinho,
Com recortes vistosos debruas a ladeira.
Sempre foste para nós motivo de vaidade;
E quando te esperam mudanças importantes,
Já te olhamos com imensa saudade.
Talvez não sejam mudanças alarmantes,
Continuarás a envelhecer sem ter idade,
Mas não serás mais como eras dantes.
Sem comentários:
Enviar um comentário